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Postado por
DanubioPx
às
08:04
A história do desenvolvimento da raça confunde-se, muitas vezes, com a do Buldogue Campeiro, embora a versão oficial diga que o Buldogue Serrando é uma raça distinta. Acredita-se que ele tenha sua origem em cães do tipo buldogue, trazidos para o Brasil no século 19 por imigrantes europeus. Assim, alemães e poloneses contribuíram com o Bullenbeisser, enquanto os italianos com o Buldogue Maltês e i antigo Buldogue Inglês, um tipo diferente do atual. Outras raças que podem ter colaborado para a formação do Buldogue Serrano são o Buldogue Espanhol e o Alano, cães que provavelmente atravessaram a fronteira com o Brasil e auxiliaram no trabalho com o gado. Com o objetivo de selecionar os cães mais aptos para a lida com o gado, surgiram duas raças distintas: o Buldogue Campeiro, um tipo mais pesado e comum nas regiões do Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina e nos campos do Rio Grande do Sul, próximos às fronteiras com Argentina e Uruguai, e o Buldogue Serrano, um cão mais leve e comum nas encostas das serras e nas serras gaúchas. Utilizados na função de pastoreiro estes cães auxiliavam os peões a levar o gado ao seu destino. Além disso foram usados para arrastar porcos e bois ao abate. Com a proibição do uso de cães na atividade e o desenvolvimento da pecuária no país, tanto o tipo leve quanto o pesado foi quase extinto. O regaste das raças se deu no final da década de 1970, pelas mãos do cinófilo Ralf Schein Bender. Em 2001, o Buldogue Campeiro foi reconhecido oficialmente pela Confederação Brasileira de Cinofilia – CBKC. Alguns criadores insatisfeitos com o tipo pesado do descrito no padrão solicitaram o reconhecimento do tipo mais leve. Assim, em meados de 2009, o Buldogue Serrano também ganhava seu reconhecimento junto a CBKC. Entre os criadores que lutaram e colaboraram para o reconhecimento da raça, destacam-se o cinófilo Pedro Pessoa Ribeiro Dantas e o criador Ivanor Oliviecki.
Utilizados na função de pastoreiro estes cães auxiliavam os peões a levar o gado ao seu destino.
CARACTERÍSTICAS
- País de origem: Brasil
- Utilização: guarda, pastoreio e companhia.
- Tamanho: 50 a 56 cm para machos e 48 a 53 cm para fêmeas
- Peso: 31 a 40 quilos para machos e 25 a 35 quilos para fêmeas.
- Aspectos gerais:
cão de aspecto sólido, maciço, atarracado, mas dando impressão de
grande agilidade. Miúsculos longos que detonem a agiligade do cão. Cauda
em sacarolha ou enroscada. Não devendo ser penalizados cães cujas
caudas nasçam longas que, neste caso, devem se apresentar reta e com
porte baixo, caso, devem se apresentar reta e com porte baixo, caso não
sejam operadas. Inserção média.
- Pelagem: lisa, de textura média (nen muito macia nen muito dura). Pelo curto.
- Longevidade: 10 a 13 anos.
- Agressividade: Média
- Área de criação: Média
- Temperamento:
cão dócil e meigo com as pessoas de casa. Guardião equilibrado, atento e
versátil. Deve possuir extrema coragem e mostrar submissão à diciplina
ante seu dono. Não deve dar demontrações gratuitas de agressividade a
pessoas ou cães. Mas, deve ser destemido quando provocado ou sob
comando.
- Atividade física: Moderada.
Texto: fontes - Anuário Cães - Editora Minuano & Lupus Alimento
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